Os casos acima são exemplos mais do que de erros judiciais. Eles explicitam o quanto nosso sistema judiciário foi usado como arma política por procuradores e juízes mal intencionados. Todas essas ações repercutiram na eleição de 2018 em prejuízo de único partido, o PT.
Esses processos mostram que a tal opinião pública precisa ficar atenta às manipulações de juízes e procuradores, sobretudo para aqueles que tem predileção partidária. Elas mostram que juízes podem manipular processos e provas para atingir fins políticos, como foi o caso de Sérgio Moro, e põem em dúvida cada vez mais o papel do Ministério Público como órgão acusador.
Esses casos revelam a absoluta falta de preocupação tanto de juízes como de promotores com os efeitos das acusações injustas, feitas de maneira açodada, orientadas pelo tempo da política, em processos mal instruídos e sem provas, na reputação de cidadãos que, como qualquer brasileiro, tinham direito, pelo menos, a julgamentos justos.
Como os acusados eram políticos, fica mais fácil antecipar julgamentos nos Tribunais da Inquisição das redes sociais. Como todo político é ladrão – o mesmo não se diz de juiz ou procurador, apesar dos inúmeros casos, – uma simples suspeita de corrupção já vira sentença que pode, porque nesses casos a intenção era essa mesma, destruir carreiras. Porque uma acusação de corrupção é um sentença de morte política para homens públicos, principalmente para aqueles que dependem exclusivamente da confiança do eleitor para seguir na sua turma trajetória.
Portanto, fique atento, principalmente para juízes e procuradores que agem contra políticos em época de eleição.