Ontem, foi a vez da própria juíza da Lava Jato, Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, substituta do hoje político e ex-ministro de Bolsonaro, Sérgio Moro, reconhecer mais uma injustiça cometida contra o ex-presidente Lula, agora no caso dos valores recebidos por palestras palestras outros ex-presidentes da república, inclusive Fernando Henrique Cardoso, fizeram depois que deixaram a presidência.
Depois de 5 anos de investigações, a Polícia Federal concluiu não haver provas de qualquer ilícito praticado por Lula.
Ou seja, quanto mais o tempo passa, mais os juízes são obrigados a tomar decisões sobre acusações reconhecidamente levianas, que assim se revelam em razão das provas inexistententes nos processos não só contra o ex-presidente Lula.
Lula passou dois anos presos por conta de um processo reconhecimento sem provas, o que é constatado até por notórios adversários políticos do ex-presidente, como advogados e jornalistas, a exemplo de Reinaldo Azevedo. Desafiados pelo jornalista publicamente por a mostrar uma prova sequer que conste no processo, ninguém jamais fez isso.
Essa decisão sobre as palestras, marteladas à insistentemente pela mídia como verdadeiras, vai deixando patente as injustiças cometidas contra o ex-presidente.
Não só isso. Mais se evidencia a perseguição política movida contra Lula, cuja intenção não era outra se não impedi-lo de participar da eleição de 2018 para entregar de bandeja a Presidência da República a Jair Bolsonaro.
Cinco anos depois, a pergunta que continua a assombrar o país é essa: quem vai pagar por isso?
Depois de tentarem destruir a reputação de Lula, usando o sistema judiciário para fazer política, os procuradores da Lava Jato vão continuar cometendo crimes sem responder por eles?
