A pergunta sobre a Operação Calvário é recorrente nas entrevistas que Ricardo Coutinho tem concedido a emissoras de rádio e televisão de João Pessoa.
Apesar das intenções óbvias de constranger, o candidato do PSB à Prefeitura de João Pessoa tem aproveitado bem as oportunidades para esclarecer do que se trata.
Na de hoje (27/10), na TV Correio, o jornalista Hermes de Luna voltou ao tema. Luna começou perguntando sobre se a Operação Calvário é mesmo uma perseguição política de setores do Ministério Público ao ex-governador.
– É exatamente isso – confirmou calmamente Ricardo Coutinho, enquanto pegava um livro que apoiava no colo. – Eu tenho aqui, para você ter ideia, um livro, “O Calvário da Democracia Brasileira“. [Os autores] são 27 juristas, professores universitários, de Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Brasília, ex-ministros, advogados extremamente conceituados, que escreveram sobre a Lava Jato e sobre a Calvário. E os absurdos estão aqui espalhados.”
Por que são poucos os que sabem disso? Ricardo explica: “É claro que aqui a nossa imprensa não dá porque não gosta de mim. Isso é público e notório.”
Em seguida, o ex-governador mostra que, apesar da sua vida e de toda sua família, ter sido investigada, nada foi encontrado.
“Não só falo que isso é uma grande armação e uma grande perseguição, mas eu digo mais: já botaram aknha vida de cabeça pra baixo, a da minha família de cabeça pra baixo. Sabe qual é o objetivo deles? Me tirar da política.”
Para Ricardo Coutinho, essa era a única chance de derrotar o melhor projeto que governou a Prefeitura de João Pessoa e o Governo do Estado.
– Porque no voto não iriam conseguir.