Eu pensei que a fase bolsonarista de Romero Rodrigues estava passando, mas vejo que a desorientação continua a povoar a cabeça do ex-prefeito de Campina Grande.
Depois de um encontro com o influencer Emerson Machado, Romero Rodrigues registrou a conversa com a postagem acima em suas redes sociais.
Café e um bom bate-papo Com o amigo @mofiparaiba, ouvindo uns conselhos.
Mofi sabe das coisas. Ele deve ter sido o responsável, por exemplo, pela recomendação para que aliados de Romero Rodrigues visitassem João Azevedo logo após o governador ter recebido Veneziano Vital, cada vez mais próximo de anunciar a candidatura ao governo do estado.
Romero deveria ter perguntado a Mofi se, nessas circunstâncias, uma audiência dos “correligionários do ex-prefeito de Campina Grande” ao governador e ex-adversário político, não seria entendido como um rebaixamento de Romero à condição de reserva de luxo, ainda mais de um time todo dividido e cheio de contradições. O Paraíba Online descreveu a reunião como ato de adesão da “outra banda” romerista.

João Azevedo já tinha recebido o pedido de demissão da ex-secretária Ana Cláudia Vital do Rego e claramente usou a “visita” para desviar o foco do ousado movimento feito por Veneziano ao antecipar a saída do governo. Romero fez papel de besta.
O próximo conselho que Mofi deveria oferecer a Romero Rodrigues (de graça, por enquanto) eu já imagino qual seja: uma visita a Cícero Lucena para o ex-prefeito de Campina pedir a benção.
Como a vaga de vice na chapa de João Azevedo é irrelevante para Cícero Lucena, ele deve apoiar Romero Rodrigues alegremente.