Segundo informou o jornalista Suetoni Solto Maior em seu blog, o governador João Azevêdo vetar trechos do projeto-lei (projeto da maldade, segundo alguns policiais) que ele próprio encaminhou à Assembleia e fez dos deputados aprovarem a toque de caixa, sem consultar os diretamente afetados, já que a proposta do governo retira vários direitos históricos.
Eis a verdadeira face do tal “homem do diálogo”.
Numa madrugada de fim de ano, tenta demostrar autoridade e empurra goela abaixo dos deputados um projeto sem discussão alguma, inclusive entre os próprios deputados.
À luz do dia, porém, no corre-corre da ruas e das insatisfações crescentes com o governo, em mais um retrocesso que era gerando caos na segurança pública, João Azevedo é obrigado a recuar, revelando o desastre político e administrativo que é o seu governo.
Pior para os deputados estaduais, que ficaram em maus lençóis unicamente para se manterem fiéis ao governo e ao governador, e acabaram por aprovar esse saco de maldades. Agora, vão ter de explicar, em ano de eleição, o apoio ao projeto.
Na comédia em que está se tornando o governo João Azevedo, a escada em que havia subido toda a base parlamentar do governo foi retirada, e lá estão os parlamentares, todos eles, pendurados na brocha.