O escândalo de corrupção no Ministério da Educação pôs a nu um esquema de desvio de verbas e tráfico de influência que pode envolver Jair Bolsonaro diretamente.
Em áudios que a imprensa teve acesso, o ex-ministro Milton Ribeiro disse que pastores aliados tinham prioridades na liberação de recursos do Fundo Nacional da Educação (FNDE). E revelou que isso acontecia por um pedido de Jair Bolsonaro.
O escândalo, que envolveu até denúncias de pagamento de propina barras de ouro, levou à demissão do Milton Ribeiro e um pedido de abertura de CPI, após depoimentos de prefeitos no Congresso, que confirmaram os pedidos de propina.
Hoje, o autor do requerimento, senador Randolfe Rodrigues, informou que o número mínimo para o pedido de abertura da CPI foi atingido com a assinatura do paraibano Veneziano Vital do Rego, que foi qualificado como “combativo” pelo colega do Amapá.

A CPI do Bolsolão do MEC, como já foi apelidada, vai ajudar a acabar com outro “mito”: o que não existe corrupção no governo de Jair Bolsonaro (se é que um dia alguém acreditou nisso).