Desde que chegou ao Congresso Nacional, primeiro como deputado federal (2015-2018), depois como Senador (2019), Veneziano Vital do Rego tem assumido posições exemplares em defesa dos trabalhadores e da democracia.
Ao contrário de Aguinaldo Ribeiro e Efraim Filho, que se notabilizaram por suas posições contrarias aos interesses da maioria e em defesa dos mais ricos, os posicionamentos de Veneziano acompanharam as posições das bancadas mais progressistas no Congresso em questões relevantes e caras aos interesses dos trabalhadores. E de João Azevedo, que nunca se posicionou sobre coisa alguma.
Como a lista é grande, destacarei abaixo alguns posicionamentos do senador e candidato ao governo da Paraíba que mereceram elogios e o reconhecimento de instituições da sociedade civil, como o DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), que é constituído por cerca de 900 entidades sindicais de trabalhadores de todo o país, incluindo as principais Centrais Sindicais, como a CUT e a CTB.
O Diap elabora anualmente uma lista com os 100 parlamentares mais influentes do Congresso (Os “Cabeças” do Congresso Nacional). Desde que assumiu o mandato de senador, em 2019, Veneziano Vital do Rego tem frequentado a lista, incluindo a do seu primeiro ano de mandato. Veja:

Em 2021, o Congresso em Foco elegeu Veneziano como um dos cinco senadores mais atuantes do Senado. (veja aqui)

A influência de Veneziano no Congresso, entretanto, diz alguma coisa sobre sua atuação parlamentar, mas não diz tudo, nem o mais importante. Os posicionamentos do senador e candidato ao governo da Paraíba merecem destaque em temas caros ao bem-estar dos trabalhadores e em defesa da economia nacional.
Por exemplo, Veneziano Vital votou contra às reformas trabalhista, proposta pelo governo de Michel Temer, e da previdência, proposta por Jair Bolsonaro, a primeira como deputado, a segunda como senador.


Na onda de privatizações promovida por Jair Bolsonaro, Veneziano votou contra a privatização da Eletrobras e já se manifestou também contrário à dos Correios. Sobre a política de preços da Petrobras, um dos pilares da inflação atual, o senador tem defendido uma mudança e criticado insistentemente a dolarização, que é o principal fator a elevar os preços dos combustíveis.
Segundo ele declarou ao Portal Correio, em fevereiro desse ano:
“Não podemos basear a nossa realidade, nossas peculiaridades, nossas dificuldades, com as especificidades de outras nações. É injusto e incompatível”.
Alguma diferença com os posicionamentos das bancadas progressistas no Congresso?
Portanto, a aliança de Veneziano com Lula, Ricardo Coutinho e o PT na Paraíba não pode ser entendida apenas como um arranjo político que não leva em conta alinhamentos e grande identidade política e cujos compromissos vão além dos objetivos eleitorais. Lula sabe que pode contar com Veneziano e Ricardo Coutinho na defesa de projetos mais identificados com uma agenda progressista.
Se a prática é mesmo o critério da verdade, sobretudo em um mundo onde as “narrativas” se confundem com a realidade, cada vez mais dura para a maior parte do nosso povo, seria injusto e um grave erro político para a esquerda da Paraíba não levar em conta a visão progressista de política que tem Veneziano na hora de decidir seu voto.
Quem faz isso não só briga com a realidade, mas age conscientemente em nome de um projeto político que é e será a negação das mais generosas tradições da esquerda brasileira. E em um dos momentos mais graves da nação.
Depois eu volto para tratar da candidatura de Ricardo Coutinho ao Senado.